Ontem de tarde (28/04) eu reclamava. Estava cansado, chovia, confesso que estava sem vontade de sair de casa, muito menos para jogar. Cheguei a pensar se estava fazendo a coisa certa, se não deveria ter parado de jogar.Chega a noite trazendo consigo mais um pouquinho de frio e chuva e, consequentemente, maior era a minha vontade de ficar em casa. Parece que os deuses do Futsal me pregaram... uma peça. Ginásio lota, um grande adversário - líder do campeonato -, adrenalina a mil.
O jogo, um dos melhores que eu já joguei. Quarenta minutos emocionantes de uma partida que não permitiu prever o vencedor antes do apito final. Chances perdidas, expulsões, grandes jogadas, divididas... O resultado, 6 a 6.Saio da partida convicto de que o Futsal fez isso de propósito. É como se ele estivesse me dizendo: Filipe, nunca mais ousas falar mal de mim! E eu, humildemente, lhe digo, me perdoe Futsal.
Nunca mais pensarei errado sobre você. Nunca mais pensarei ter feito a escolha errada em não parar de jogar. Dizem que minha rotina é maluca, que eu não tenho vida social, não tenho tempo para estudar. Por que diabos eu treino todos os dias. Por que saio de casa de manhã e chego quase meia noite, sempre? O nome disso é paixão senhores. Preciso da competição, preciso do calor do ginásio lotado, das disputas, das faltas, dos machucados... De tudo que esse esporte e, só ele, me proporciona.
Talvez um dia eu consiga, mas, por hora, não sei como é viver sem isso. Não que tornar-me repetitivo, só quero insistir para que tu te convenças de que estou realmente arrependido. Futsal, me perdoe!
por Filipe Raupp
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